quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sempre é tempo de ... EDUCAR !

Para começar, esse post é mais da Bia q meu. Sugestão feita, sugestão aceita, já q o assunto é mais que necessário. Bia, te dedico, amore.

Educação. Tato, bom senso, noção... pode chamar de várias formas, e o resultado é o mesmo.... a maneira como as pessoas se comportam com as outras. O que falam. O que fazem. O que escrevem e o que acreditam ser de bom tom.

Cada dia é possível se surpreender com a educação que está sendo dada aos pimpolhos, tratando-os como pequenos adultos que tem vontades e desejos e a função dos pais está sendo colocada de lado, restrista a fazer somente essas vontades se tornarem realidades. Eu quero. Eu preciso. É meu. Me dá. Agora. LIMITE, minha gente ! Cadê? Gentileza gera gentileza! Mamães, façam isso agora, antes q eles se tornem os serem que vem abaixo... e amigos , parentes, quando eu tiver o meu, podem dar na minha cara se eu não fizer.

Tem gente que mesmo velho você olha e não acredita... quem dá o direito para as pessoas saírem por aí falando o que bem entendem, sempre com a desculpa que é para seu bem, é porque se preocupam ? Cadê aquela frase antes “O que você acha?” que liberta o cidadão para soltar o verbo?

Todo mundo tem uma maneira melhor para você viver sua vida, isso é certo. Veja alguns simples exemplos de "Joselitagens":

Você comprou à vista? Menina, muito melhor financiar! (Não disse nem um nem outro, a pessoa fez suposições, acreditou e DI-FUN-DIU, simples assim)
Poupança ... como assim? CDB é bem melhor. (Deve até as calças mas é meu analista, viu! Me escuta no telefone e começa a falar na cara de pau!)
Filho agora? Você está nova! (E meus 30 já estão quase acabando... imagina se eu tivesse 16 e nem lembrasse quem é o pai !)
Não teve filho ainda? Está ficando velha! (Vou congelar meus óvulos, gente... medo dessa praga pegar)
Homem não gosta de mulher gorda não hein, se cuida, menina! (Essa veio da solteira encalhada.Mesmo assim, me arrasou.)
Essa pós é ruim, pq você não faz “X” ou “Y” ? Muito melhor. (pois é... eu gosto de sofrer. Amo escolher a pós a dedo e ela ser péssima aos olhos de quem ainda não entrou na faculdade.)
Absurdo vocês viajarem assim e ainda morarem de aluguel. (Também acho, mas é vício, gente, cada um com seu crack. O meu é viajar. Me interna.)
Apartamento de 2 qts? Porque não de 3? (Quero um com suite, hidro e vista aprazível, OK! Me dá a diferença aí e beijos )
Tem vergonha de querer ir na Disney não, garota? Tem mais idade pra isso não! (Para esse eu tinha vários palavrões, mas minha mãe mandou eu ter modos aqui no blog… então, mandei minha foto com orelha da Minnye dando língua. Jardim de Infância sou eu, Tia Bernadete!)
Mas porque lua-de-mel lá? Tanto lugar mais bonito... (Gente, na sua você escolhe, pode ser? Só arruma um namorado antes.)


Bem, minha gente, esses são pequenos exemplos da falta de educação latente. Com certeza todos vocês tem exemplos diários de coisas assim. Todo mundo decidindo onde devo morar, para onde devo viajar, quanto devo pesar, quantos filhos devo ter e quando...

Não quero um mar de elogios muito menos aceitação com relação às minhas decisões. Quero o silêncio do respeito. Elogio, só se for sincero, caso contrário pode guardar para a próxima tentativa de promoção.

A falta de noção está aí e não só para mim, revoltadinha de plantão. Está em tudo ... coloco então para finalizar um texto enviado pela Bia, fantástico, que fala sobre isso...


ELEGÂNCIA
Existe  uma  coisa  difícil  de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É  um  dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É  a  elegância  que  nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. 
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas  pessoas que escutam mais do que falam. 
E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante  é  quem  demonstra  interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia  fora  das  datas  festivas,  é  quem cumpre o que promete e, ao receber  uma  ligação,  não  recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É  elegante,  você fazer algo por alguém , e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome,  jóias  e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há  livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É  elegante  a  gentileza...atitudes  gentis, falam mais que mil imagens...
Abrir  a  porta  para alguém...é muito elegante 
... Dar o lugar para alguém sentar...é  muito  elegante…
… Sorrir,  sempre é muito elegante e faz um bem danado  para  a  alma…  
...Oferecer  ajuda...é muito elegante…
… Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A  saída  é  desenvolver  em  si mesmo a arte de conviver, que independe de status  social:  é  só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura!


Beijos daquela que espera educar…. e ser educada...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sempre é tempo de ... ECONOMIZAR !!!

Ai, q tédio.
A frase que mais ouço é “vc precisa economizar.”.
O mundo anda tão chato e econômico!
Eu sei, vai, q estamos tentando comprar um apartamento e realizar o sonho da classe média fazendo uma super dívida de anos na Caixa e me tornando uma cidadã comum (não sei com vcs, mas quase sempre me sinto meio deslocada sem ter uma dívida, e as pessoas não convivem bem com isso... como se para me ambientar entre as pessoas eu tivesse que viver esse assunto – financiamento).
Enfim, eu, moça espertinha, estudei, formei, pós-graduei mas continuo aqui, como nos tempos de Caxias, contando moedas e prestando contas...
Gente, me deixa.
Sou compulsiva, mesmo. Ansiosa. Consumista e gastadeira.
Amo sapatos (Re, estou abolindo os sem salto para trabalhar, prometo).
Amo livros (e a cada dia a leitura fica menos cara, mais acessível, e chega tão rápido na sua casa que não dá tempo de ler tudo o q se gosta... então eu compro, coloco numa pilha real, em uma fila virtual de prioridades e qualquer tempo vago eu encaixo um livrinho para ser mais feliz... SIM, leitura me deixa alegrinha, tipo sexo, internet e compras).
Amo dar presentes. Olho e lembro de alguém, preciso levar, q felicidade. Pensa no sorriso quando a pessoa gosta do que ganhou? Adoro. Quando acerto, claro. Pois, óbvio, já aconteceu de dar uma coisa q a pessoa claramente não gostou e foi educada... vergonha manda beijos nessa hora, pq só tonto não vê aquela expressão de “adorei, brigadãn”...
Bem, amo me dar presentes tb. Apesar da baixa auto-estima crônica, sinto q mereço cada uma das coisas que me dou. Mando embrulhar, curto a sensação de receber, abrir e quase me abraço e agradeço, falando “Ah, adorei ! como vc adivinhou q eu queria ?”. Minha psico adora, faço o dia dela com este tipo de comportamento.
Meu marido, pão-duro por natureza e atual semi-gastador por imposição (quando ele vê, a viagem está comprada, as contas para provar que vai dar estão feitas (sim, meninos e meninas, eu preciso fazer planilha para comprovação... help!)... coitado, ele sofre. 
Deve ser difícil viver assim, pois juntar é a natureza dele, e eu lá, acabando com tudo para dar presentes para nossa família, fazendo a gente viajar, arrumando nossa casa... os mais próximos já conhecem as frases (“não sou pão-duro, sou econômico”, “acho q vou voltar a pedir mesada para os meus pais”, “vc podia me dar todo o seu salário e eu te daria uma mesada”), pois quem não conhece, pensa até q ele passa aperto. Uma comédia.
O segredo de darmos certo? Faço ele feliz cumprindo minhas metas quinzenais, mensais e anuais de juntar certinho o que nos comprometemos (sim, senhores, tenho METAS a cumprir! Pode? NOT). No mais, eu me jogo e pronto...

Abaixo a obrigação de ser certinho sempre !

Economizem aborrecimentos, gente chata e negativa, dietas impossíveis, cobranças insanas, choro desnecessário.
Abusem esbanjem sorrisos, novas tentativas, mudanças e claro, muita energia boa ... o resto acaba vindo  aos pouquinhos ...

Ah, e por favor, neuras de plantão, me economizem…



Beijos daquela que sempre economiza... ou não !